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Michele Collins registra preocupação sobre posicionamento de Janot referente ao aborto

Por Desenvolvedor

19 de setembro de 2016, 10:38

A vereadora Missionária Michele Collins subiu hoje (19), a tribuna da Casa de José Mariano, Câmara Municipal do Recife, para registrar, com preocupação, o parecer proferido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.  Ele posicionou favorável ao aborto para gestantes com o vírus Zika, o qual pode causar microcefalia ao bebê. “Para quem milita na área de defesa da vida foi, no mínimo, infeliz. destaco isso, pois considero o aborto uma prática de crime contra a vida, de acordo com o que preceitua o nosso código penal brasileiro”.

A vereadora afirmou que a decisão de Janot só faz agravar a questão no país e ressaltou números sobre o tema. “Com relação ao vírus Zika, até 8 de julho do corrente ano, foram registrados cerca de 174 mil casos “prováveis” de infecção por esse virus, com aproximadamente 78 mil confirmados. Entre as gestantes, foram 14.739 casos prováveis e 6.903 confirmados, conforme Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Porém, até junho de 2016 haviam sido confirmados apenas 1,6 mil casos de microcefalia no Brasil. Atualmente, mais de 2.300 abortos induzidos são realizados diariamente no pais e, com essa decisão, esse número só tende a piorar”, destacou.

A Missionária declarou que a liberação do aborto para esse caso apenas contribuirá para o aumento do número de locais clandestinos que realizam esse tipo de procedimento e vai de encontro com o que preceitua o art. 7º do Estatuto da Criança e do Adolescente, que enuncia: “A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.”

Michele Collins finalizou seu pronunciamento solicitando uma atenção especial das autoridades públicas sobre o tema. “Acreditamos que ninguém deve praticar o aborto, seja no regime das convenções humanas ou fora delas, pois não compreendemos como existem pessoas que promovem a morte de criaturas nascituras ou em formação, uma verdadeira pena de morte para os que são incapazes de se proteger. Lutamos pela promoção das políticas públicas em prol do fortalecimento da vida e dos laços familiares”, finalizou.

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