Questões contidas na prova do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) realizado no ultimo domingo (04) em todo o Brasil foram levadas a tribuna da Câmara Municipal do Recife, nesta quarta-feira (07), pela vereadora Missionária Michele Collins. A parlamentar aproveitou a ocasião para criticar a postura dos técnicos do Ministério da Educação (MEC) que elaboraram a prova. A vereadora irá encaminhar um pedido de explicação ao MEC acerca dessas questões e da prova.
“Os jovens que foram fazer a prova foram surpreendidos com questões que não têm nada a ver com o que eles estudaram. Eles se depararam com um dialeto gay. Isso não tem a ver com incitação a qualquer tipo de violência, mas com falta de respeito. É um assunto que interessa a um público específico. O que isso vai acrescentar à vida de um jovem? Cada um tem o direito de escolher o que quer ser. Mas a partir do momento em que isso é posto numa prova temos que questionar o que se passa pela cabeça dos técnicos do MEC.”, explicou Michele.
Além de questões relacionadas a esse dialeto, a prova continha texto falando sobre lesbianismo e incesto. “Outra questão que chamou atenção é de uma crônica “Vó, A senhora é Lésbica?” que continha no texto … “vi a boca da minha avó e a boca da tia Carolina se tocando”. É isso que o MEC acredita serem temas para os nossos jovens aprenderem?”, questionou a vereadora.
Michele mostrou-se preocupada com a situação da educação no país. “Esses assuntos que caem em provas nacionais sempre são levados para a sala de aula como base de futuras provas. Isso me deixa muito preocupado com o tipo de conteúdo que esses alunos terão”, finalizou.