Michele Collins cobra posicionamento do MPPE e suspensão de cachê de artistas envolvidos em polêmica no Festival de Inverno de Garanhuns - Michele Collins

 Michele Collins cobra posicionamento do MPPE e suspensão de cachê de artistas envolvidos em polêmica no Festival de Inverno de Garanhuns

No retorno às atividades legislativas, nesta quarta-feira (01), na Câmara Municipal do Recife, a vereadora Missionária Michele Collins registrou, no pequeno expediente e no grande expediente, repúdio em decorrência da apresentação do Espetáculo “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu” e as palavras de ódio contra Jesus Cristo e a comunidade cristã proferidas pelos cantores Daniela Mercury e Johnny Hooker, no último Festival de Inverno de Garanhuns. Além disso, pediu posicionamento do Ministério Público de Pernambuco.

A vereadora aproveitou o momento para cobrar um posicionamento do Ministério Público de Pernambuco, pois a peça fere o sentimento religioso de quase 90% da população brasileira, que se intitula cristã. “Houve flagrante desrespeito aos símbolos cristãos sagrados, um crime contra o nosso sentimento religioso que estão previstos no código penal”, explicou.

Michele criticou a Fundação de Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), que patrocina o Festival de Inverno, pela escolha dos artistas e inclusão do espetáculo na programação. “A Fundarpe emitiu nota oficial, mas esse documento não ficou a contento e deveria haver a substituição do secretário de Cultura, Marcelino Granja, ao qual a fundação está vinculada”, esclareceu. A vereadora solicitou também a suspensão do cachê dos artistas que se envolveram na polêmica, pois houve violação da Constituição Federal, por desrespeito à fé religiosa.

Para a parlamentar, o festival foi transformado no festival do Inferno. “Um dos festivais multiculturais mais importantes do Brasil e do nosso roteiro turístico foi transformado numa real ofensa à família e à sociedade cristã. Isso manchou nacionalmente a imagem dessa festa, provocando revolta e indignação em milhares de cristãos brasileiros. Transformaram em festival do inferno”, enfatizou.

Michele abordou, ainda, a repercussão negativa e as decisões judiciais que acompanharam a inclusão da peça no Festival e afirmou que a apresentação excedeu os limites da liberdade de expressão. “A liberdade de expressão é um dos mais importantes direitos consagrados na nossa Constituição. Porém, essa liberdade não pode confrontar o sentimento religioso, não pode afrontar a lei. Se houve ‘ódio e discriminação’, como disse a atriz transexual Renata Carvalho, foi por parte dos idealizadores da própria peça e dos artistas ora citados”.

Collins parabenizou ainda o prefeito de Garanhuns Izaías Régis e o Governador Paulo Câmara, o Conselho de Pastores da Cidade de Garanhuns, o Bispo da Diocese de Garanhuns, Dom Paulo Jackson, o Pastor Cleiton Collins, o Juiz de Direito, Dr. Enéas Oliveira da Rocha e o Desembargador Roberto da Silva Maia, que tiveram uma atuação de destaque para que a peça não fosse reintegrada à grade de programação daquele festival.

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