A vereadora Missionária Michele Collins subiu a tribuna da Casa de José Mariano, na tarde de hoje (12), para mostrar sua indignação com a exposição “Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte da Brasileira”, promovida pelo Santander Cultural, na cidade de Porto Alegre. “A exposição promove a pornografia, a pedofilia e o escárnio a símbolos religiosos com base na Lei de Incentivo à Cultura. A mostra trazia aproximadamente 270 obras, muitas delas consideradas ultrajantes para as famílias brasileiras”, iniciou a Missionária.

De acordo com o presidente da instituição, Sérgio Rial, o que tinha como objetivo valorizar a diversidade sexual através de temáticas LGBTQ, transformou-se num show de aberrações. “Esse evento que, no nosso entendimento, desrespeitam símbolos religiosos, ofendendo a comunidade cristã como um todo, por exemplo, extrapolou todo bom senso, com  relatos de que crianças estavam tendo contato com  “artes” que escarnecia a Cristo. Ao retratar uma criança travesti, a “criança viada”, foto com homens nus, pinturas simulando orgias, a exposição ultrapassou o que entendemos ser “liberdade de expressão”, constituindo-se flagrante deboche da sociedade”, destacou a vereadora.

Segundo a vereadora, esse evento transgrediu o artigo 208 do código penal, que diz: “Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.”

A vereadora ressaltou, que mesmo sendo membro da bancada evangélica na Câmara Municipal do Recife, não pode deixar de registrar o descontentamento de milhares pessoas nas redes sociais e de várias denominações religiosas, inclusive pedindo que os correntistas do banco que mantém o centro cultural encerrassem em suas contas em protesto. “Nesse contexto, estou apresentando um voto de repúdio ao curador da exposição, Gaudêncio Fidélis, e ao presidente da instituição, Sérgio Rial, por terem sido complacentes com esse absurdo que ocorreu em Porto Alegre e espero contar com o apoio da maioria da casa de José Mariano na aprovação desta matéria. Devemos repudiar qualquer ação atentatória aos bons costumes e que venha tentar denegrir os valores cristãos que, infelizmente, estão sendo cada vez mais esquecidos por alguns movimentos que se auto intitulam “sociais”, ao tempo em que solicitamos, ainda, que tais acontecimentos não voltem a se repetir, pelo bem das famílias brasileiras”, finalizou Michele Collins.