Vereadora Missionária Michele Collins faz denúncia sobre livro disponibilizado pelo MEC - Michele Collins

Vereadora Missionária Michele Collins faz denúncia sobre livro disponibilizado pelo MEC

A vereadora Missionária Michele Collins subiu na tribuna da casa de José Mariano na tarde de hoje (12), para fazer uma denúncia sobre um livro disponibilizado pelo MEC, que atenta contra a fragilidade psicológica das crianças e vem causando preocupação nos pais e educadores de todo o país. O livro “Enquanto o sono não vem”, destinado a crianças de 6 a 8 anos traz o poema “A triste história de Eredegalda”, a filha mais bonita de um rei, que é pedida em casamento pelo próprio pai. O livro com conteúdo inadequado foi enviado pelo Ministério da Educação a algumas escolas públicas do Brasil inadequada e levou muitas prefeituras a recolherem esse livro, antes mesmo da distribuição.

Na ocasião a vereadora destacou um trecho da história. “Um dia, seu pai lhe disse: – se quiseres casar comigo, serás a minha esposa, e tua mãe, nossa criada”. Como a filha negou se casar com o mesmo, recebeu um castigo. “Ao pedir um copo d´água, assim disse o pai: não te dou um copo d´água, pois tu não quiseste ser minha”. Diante do lido a vereadora continuou. “Trata-se, portanto, de grave violação de direitos. A existência relacionamento amoroso e sexual entre membros de 1º grau da mesma família é absolutamente repugnante e não pode ser aceito. No meu entendimento, o Ministério da Educação, que confirmou a presença do livro no pacto nacional pela alfabetização na idade certa, cometeu um erro. Apesar de ter começado a recolher esse livro das escolas e afirmar que o processo de escolha da obra foi realizado na gestão anterior, em 2014, não teve o devido cuidado em analisar o conteúdo desse material. Espero que esse ministério reveja, com urgência, o processo de seleção de livros didáticos, para que isso não ocorra novamente”, questionou a vereadora.

Na ocasião a vereadora também destacou a irresponsabilidade da editora Rocco, que inclui o poema no livro, transgredindo normas que formam um sistema coeso, o qual garante os direitos da criança, do adolescente e da família, e têm aplicação em todo o território nacional, inclusive nas unidades de ensino. “Defendo e continuarei defendendo que A família tem o direito constitucional de criar e educar os filhos, e a ordem jurídica lhe incumbe o direito específico de estabelecer a sua formação e educação moral e religiosa”, destacou Michele Collins.

A vereadora informou que está enviando um pedido de informação ao secretário de educação, Alexandre Rebêlo, no sentido de saber se a obra foi destinada a alguma escola do município e, caso tenha sido distribuída, qual a providência do poder público para recolhê-la. “Temos que respeitar as leis que garantem os direitos das nossas crianças, especialmente o art. 79 do Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual dispõe que as publicações destinadas ao público infanto-juvenil devem respeitar os valores sociais da família”, finalizou.