A Vereadora Missionária Michele Collins acabou de chegar de Brasília, onde cumpriu agenda de reuniões com Ricardo Barros, Osmar Terra e Ronaldo Nogueira, responsáveis pelo Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Social e Ministério do trabalho, respectivamente. A pauta dos encontros foi à política de drogas, em questões de saúde pública e assistência para dependentes químicos e familiares. A Missionária é membro do COMPAD-PE (Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas) e referência como Vereadora na luta contra as drogas no Recife.
A reunião com o Ministro da Saúde firmou com o Ricardo Barros a criação de um grupo de trabalho para discutir o assunto. Michele será encarregada da criação e organização da equipe, onde organizar-se em parceria com a Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades Terapêuticas, para visita técnica ao Observatório Europeu de Droga e da Toxicodependência, em Lisboa. O local é referência mundial no assunto e um apoio aos legisladores de todo o mundo.
Durante encontro com o ministério do trabalho, a vereadora conversou com Ronaldo Nogueira sobre a regulamentação dos profissionais que trabalham envolvidos com reabilitação e ressocialização de usuários de drogas. A missionária também esteve com o Osmar Terra, onde conversou sobre a questão das comunidades terapêuticas numa articulação de trazer esse tema para pauta do ministério. Terra se mostrou aberto e muito receptivo a questão.
A presidente do Senado, Renan Calheiros também encontrou com uma comitiva composta pela Vereadora Michele Collins, Senador Magno Malta (presidente da frente parlamentar mista de combate às drogas do Brasil), Deputado Eros Biondini, (presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades Terapêuticas), Deputado Givaldo Caribão (Frente Parlamentar Católica) e Deputado João Campos (Frente Parlamentar Evangélica) para solicitar a votação da PLC 37/2013, a nova lei de drogas do Brasil.
A PROBLEMÁTICA – Atualmente quase todos os presidiários tem um envolvimento direto ou indireto com o mundo das drogas, seja como traficante, ou usuário. Michele Collins insere a violência urbana como uma das consequências do crescimento do número de pessoas envolvidas com substâncias ilegais e o crescimento de 60% no número de mortos por drogas nos últimos 14 anos. Hoje na Rede nacional do país existem 336 comunidades terapêuticas com 7541 vagas. Essas comunidades são Instituições privadas, sem fins lucrativos e financiadas, em parte, pelo poder público. Oferecem gratuitamente acolhimento para pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de drogas. São instituições abertas, de adesão exclusivamente voluntária, voltadas a pessoas que desejam e necessitam de um espaço protegido, em ambiente residencial, para auxiliar na recuperação da dependência à droga.