Conhecida pela atuação no combate às drogas, a vereadora missionária Michele Collins (PP) foi à tribuna da Câmara do Recife, na tarde desta segunda-feira (25), para repercutir o resultado de uma conferência sobre o problema mundial das drogas, que ocorreu na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, na semana passada. “Autoridades de diversos países participaram do evento. A sessão especial ocorreu por três dias, entre terça e quinta-feira da semana passada. Uma reunião desse nível mostra a importância de debater o assunto”, pontua.
No encontro da ONU, especialistas abordaram questões como produção e tráfico, bem como políticas de combate às drogas dos governos. A solenidade também serviu para discutir as necessidades de proteção das crianças e dos jovens, além do primeiro passo para ajudá-los a crescer saudáveis e num ambiente seguro. A iniciativa também debateu as convenções internacionais sobre o controle de drogas e o sucesso dos trabalhos de prevenção para combater essa situação.
“Os dados apresentados durante o evento capitaneado pela ONU são bastante alarmantes e mostram que o problema das drogas deve ser tratado como prioridade pelo poder público. A discussão deve envolver, acima de tudo, as entidades e a sociedade em geral, na tentativa de se buscar uma política integral para a área e que seja eficiente e eficaz”, avalia Michele Collins.
A vulnerabilidade de algumas mulheres em relação aos entorpecentes também foi assunto na reunião. A discussão tratou dos impactos das políticas públicas para essas usuárias. “A segurança e o bem-estar da mulher têm a ver com a garantia dos direitos humanos. É preciso investir em políticas de controle dessas substâncias, que ajudem na prevenção e na recuperação das dependentes”, ressalta a vereadora.
Relacionado ao assunto está o projeto de lei ordinária 67/2013, de autoria da vereadora Michele Collins, que dispõe sobre a construção de uma unidade de tratamento para mulheres usuárias de drogas no Recife. “Hoje há uma grande demanda de mulheres que utilizam drogas na nossa cidade. Por isso, é preciso que haja um espaço que ajude no tratamento dessas usuárias”, comenta.
A unidade de tratamento vai receber os acolhidos de forma espontânea, através da aceitação voluntária, da solidariedade fraterna e da difusão de informações, a exemplo da luta contra a violência que atinge o público feminino.