A vereadora Missionária Michele Collins (PP) subiu à tribuna da Câmara Municipal do Recife, na tarde desta segunda-feira (2), para criticar o decreto federal nº 8.727/2016, publicado na última quinta (28/04). A determinação dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais em órgãos da administração pública federal.
A decisão da presidência da república já gerou várias críticas nas redes sociais por parte de muitos internautas. Especialmente porque a ideologia de gênero não foi aprovada no Plano Nacional da Educação, nem nos planos municipais e estaduais. “Isso comprova mais uma vez que a sociedade rejeita tal ideologia porque entende que ela vem de um movimento que tenta de todas as formas reorientar a sexualidade humana, indo de encontro à natureza”, avalia Michele.
O decreto também versa sobre a identidade de gênero, que se guia pela identificação (masculina ou feminina) adotada pela pessoa “em sua prática social, sem guardar relação necessária com o sexo atribuído no nascimento”. Na visão da vereadora Michele Collins, a determinação também serve para ocasionar transtornos à nossa sociedade, como a disforia de gênero, conflitos com relação à própria sexualidade e identidade de gênero.
“Em nações que aplicam essa ideologia, como o Reino Unido, os efeitos da disforia de gênero são devastadores: os casos de crianças tratadas pelo serviço de transtorno de identidade de gênero deste país foram elevados em mais de 1.000 % nos últimos cinco anos”, destaca.