Michelle Collins em reunião em Brasília. Foto: divulgação.

Há mais 17 anos atuando em projetos de combate às drogas por meio da religião, a missionária Michele Collins (PP) viajou nesta quinta-feira (6) a Brasília para debater o marco regulatório das comunidades terapêuticas no Brasil com o Secretário Nacional de Políticas Sobre Drogas, Vitore Maxime e representantes de entidades ligadas ao tema.

Atualmente faltam regras claras para o funcionamento das cerca de 1.800 comunidades espalhadas pelo Brasil. O governo federal gasta R$ 85 milhões anuais com a contratação de 7.500 vagas, que são oferecidas em parceria com os Estados. Até o fim do ano, serão 10 mil vagas. Mais da metade dos atendidos é usuária de crack.

Para Michelle, a partir da resolução será possível nortear como deve ser realizado o trabalho. Além disso, com a regulamentação, será possível distinguir as instituições que atendem às exigências da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e são comprometidas com o trabalho realizado junto aos usuários.

As primeiras discussões do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad) dizem que as comunidades terapêuticas que usam religião para auxiliar na recuperação de dependentes químicos serão obrigadas a respeitar a decisão de pacientes que não quiserem aderir à doutrina.