Presidente da Câmara é atropelado - Michele Collins

Presidente da Câmara é atropelado

Folha de Pernambuco

Vicente André Gomes está hospitalizado com traumatismo craniano

17/04/2013 02:05 – WAGNER SANTOS

Allan Torres/Arquivo Folha

COMUNISTA passou por exames ontem. Novo boletim deve ser divulgado hoje.
O presidente da Câmara Municipal do Recife, vereador Vicente André Gomes (PSB), sofreu um acidente na tarde de ontem, na pista local em frente ao Chevrollet Hall, em Olinda, quando ele se dirigia para a Câmara. De acordo com informações da assessoria de Imprensa, Vicente voltava para o seu veículo, quando uma moto o surpreendeu e o atropelou. O vereador, de 61 anos de idade, foi socorrido por uma ambulância do Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital Santa Joana.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o socialista sofreu um Trauma Crânio-Encefálico (TCE) leve, mas foi socorrido consciente e orientado. Até o fechamento da matéria, o estado de saúde era estável, segundo a assessoria da Câmara, contudo, não havia previsão de alta médica. Ainda ontem, ele foi submetido a uma tomografia, além de outros exames. A expectativa, é de que às 10h de hoje o hospital divulgue um boletim médico.
Sem a presença do presidente, a sessão de ontem voltou a ser palco da polêmica de fundo religioso. O vereador Osmar Ricardo (PT) sugeriu a criação de uma nova frente parlamentar, voltada para os assuntos de interesse do público LGBT. O vereador destacou os avanços dos direitos humanos no Brasil e se juntou aos críticos do atual presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, Marco Feliciano (PSC-SP). “O deputado vem usando do cargo para denegrir vários movimentos”, disparou o petista.
A ideia de reativar a frente, aliada às críticas contra o deputado, embora bem elogiada por colegas como Jayme Asfora (PMDB), Jurandir Liberal (PT) e Henrique Leite (PT), acabou despertando divergências na bancada evangélica. O vereador Carlos Gueiros (PTB) defendeu que todos têm o direito da liberdade de expressão. “Vossa excelência tem o direito de inovar e casar com uma pessoa do mesmo sexo. O que eu estou defendendo é o direito de eu dizer que não concordo com isso”, disparou.
Além dele, a vereadora Michele Collins (PP) questionou a necessidade de criar essa frente, visto que já existe uma comissão de Direitos Humanos na Casa, e aproveitou para defender o deputado. “Direitos humanos não é só isso. Tem muitas outras ações a serem debatidas. Esse assunto já está indo longe demais, e já está na hora de colocar um ponto final e deixar o deputado Marco Feliciano trabalhar”, asseverou. O vereador André Ferreira (PMDB), disse ter votado contra a frente parlamentar por uma questão de princípios. “Eu respeito o movimento, mas não posso concordar. E se alguém não aceita isso, ele sim está sendo intolerante”, declarou.

 

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