
A vereadora Michele Collins (PP) protocolou pedido de informação à Prefeitura do Recife sobre o andamento de convênio firmado com o governo federal na gestão anterior, onde a cidade foi pioneira na assinatura. Ela quer saber o que foi feito, o que está sendo feito e o que vai ser feito do dinheiro do convênio daqui para frente. “O convênio destinou verbas no valor de R$ 85 milhões e nada foi realizado até agora. Reafirmo a importância de se criar uma secretaria de Combate às Drogas. A PCR tem grupo intersetorial, mas não é suficiente. Enquanto não houver ações nesse sentido, vou falar na tribuna todos os dias se for preciso”.
A vereadora argumenta que as pessoas só têm noção do que é lidar com usuários de drogas quando são atingidas pelos efeitos daqueles que usam. “Estive com o secretário interino Anti-Drogas e com técnicos da secretária Nacional de Saúde e de Segurança Pública, encarregada da gestão do programa Crack, é possível vencer para saber o andamento das ações”. Esse programa trata de um conjunto de ações interministeriais para enfrentar o crack e outras drogas, fazendo prevenção do uso, acompanhamento, tratamento e reinserção social de dependentes, além da repressão ao tráfico de drogas.
Segundo ela, as ações se dão nos eixos cuidado, autoridade e prevenção. “Como integrante da Federação das Comunidades Terapéuticas Evangélicas do Brasil, ela não poderia ficar de fora da discussão para fortalecimento do manifesto sobre a nova lei sobre drogas, que aponta para inovações que atendem à urgência e necessidades das famílias de usuários”.